sábado, 18 de setembro de 2010

VAMOS BRINCAR...JUNTOS???






Recebemos a pouco tempo em nosso CEI, alguns aramados (brinquedo demonstrado na foto), e ao pesquisar sobre o mesmo encontramos a seguinte descrição: “Confeccionado em madeira e arame de 4mm. Ideal para trabalhar a coordenação motora da criança além do raciocínio e outras funções” e, entre as outras funções deste brinquedo, observamos uma muito interessante: o brincar junto, dividir o objeto e compartilhar a brincadeira!!!!

Sim, estas funções são muito importantes já que, na idade dos nossos pequeninos, percebemos como é difícil para eles “dividir” o brinquedo, compartilhar os objetos e deixar o outro participar da brincadeira. Denomina-se esta fase como egocêntrica ( quando a criança acredita que tudo deve ser feito segundo suas vontades e não consegue colocar-se no lugar do outro acreditando que seus interesses são os únicos que merecem consideração).

Sentar-se com um amiguinho e brincar com ele, tendo um único objeto para ambos, o faz respeitar o espaço, o tempo e as iniciativas do outro.

Acreditando que é importante proporcionar momentos de socialização do objeto para prática de cooperação e superação do egocentrismo, temos neste brinquedo um aliado para nossas mediações nas questões já mencionadas.



Geise & Meire

BRINCAR TAMBÉM SE ENSINA!





É comum ouvir de professores de creche, a queixa de falta de brinquedos adequados e em quantidade suficiente.

Não e de todo mentira, porém, também observamos que o pouco de brinquedo que é disponibilizado ás crianças ( em alguns casos trazidos pelos professores), em questão de dias e, sem exageros, até mesmo horas, vira sucata.

É importante ensinarmos as crianças a brincar...sim!!!! Brincar também se ensina!

Não é legal observarmos crianças jogando brinquedos no chão, parede, pisando sobre eles... assim como também não é legal fazê-los entender que é esta a função do brinquedo: “ estragar”.

Brincar junto pode ser muito produtivo, sentar com as crianças, observá-las de perto, fazer deste momento algo que torne mais estreita e prazerosa essa relação de professor e aluno.

Geise & Meire