domingo, 3 de outubro de 2010

Limites na Educação Infantil


Limites na Educação Infantil



“Para saber o que fazer em relação ao comportamento infantil é fundamental buscar compreender esse comportamento e identificar o que ele pede a nós, adultos em termos de atitudes. Afinal, para que as crianças de hoje venham a ser adultos amanhã, precisam de adultos de hoje que se importem com elas”

(Tania Ramos Fortuna – revista Pátio Educação, ABR/JUN 2010)



Quantos de nós, pais e professores, já se viram em situações angustiantes perante a insolência e desobediência das crianças, mesmo as pequenas?

Fato é que, além da situação em si é preciso que nós adultos nos comportemos como tal, observando o comportamento agressivo da criança e buscando compreender a origem de tal comportamento. Corrigir atitudes agressivas com agressividade pode reforçar a violência ao invés de extingui-la.

Lidar com a desobediência e a teimosia pode ser uma “faca de dois gumes”: se por um lado a repressão exagerada pode podar a autonomia e a construção do pensamento crítico, de outro, o excesso de tolerância pode reforçar o egocentrismo e a tirania da criança, sendo que este último ainda pode ser agravado quando a criança associa este “excesso de tolerância” a indiferença por parte dos adultos.

O que é certo é que os adultos devem estar muito cientes de seus papéis como educadores, isto porque a educação de uma criança acontece em todos os ambientes que ela frequenta, e não exclusivamente na escola; portanto, é preciso que sejamos claros e concisos quando orientamos os pequenos, evitando ao máximo as incoerências e ambivalências.

Limites também são exigidos pelas crianças; é como se elas se questionassem: “até onde eu posso ir?”... cabe a você, adulto, deixar claro para a criança o que é permitido ou não.

Fazer com que o pequeno perceba que seus atos geram reações e consequências faz com que ele se sinta capaz de coordenar suas próprias perspectivas, e assim, se inserir numa das maiores experiências humanas: a da generosidade.

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