domingo, 17 de outubro de 2010

15 DE OUTUBRO: DIA DO PROFESSOR!!!!

 Tomamos a liberdade de postar no blog um texto de agradecimento.
Agradecimento sincero, a todos  a todos os pais que ( através da agenda ou pessoalmente) lembraram-se da data escolhida para comemorar o dia daquele (a) que, diariamente, divide com os familiares a função de cuidar e educar.
Quem não gosta de reconhecimento pelo bom trabalho? Pois bem, também queremos agradecer pelo reconhecimento que vem não só dos pais, mas também das colegas de trabalho que, aliás, fazem da equipe educadora do CEU Alvarenga, uma equipe comprometida, competente e, sem dúvidas, muito boa de se trabalhar!
Finalizamos então, com uma frase de Carlos Rodrigues Brandão que, deixa claro a função de professor que existe em todo ser humano comprometido com a vida social, estendendo á esses a tão repetida frase deste dia: "Feliz dia do professor!"


" Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de um modo ou de muitos, todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender e ensinar. Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os dias misturando a vida com a educação."






BJS! Professoras Geise & Meire

sábado, 9 de outubro de 2010

ERA UMA VEZ...



Contar uma história é uma arte, é fantástico e tem de ser cultivada desde muito cedo.”


( Edmir Perroti-rev. Pátio Ed. Inf. Ano VIII n.24 Jul/set 2010)





É fato que, contar histórias é uma das práticas mais admiradas pelas crianças.

Com a nossa turminha, procuramos planejar, pelo menos, uma leitura diária.

Selecionamos livros com ilustrações atraentes e histórias de fácil entendimento, proporcionando sempre que possível a participação do ouvinte (perguntando, por exemplo, o que virá depois..., ou se concordam com a atitude do personagem, etc)

Também planejamos momentos onde a criança possa manusear os livros e tomar postura de leitor (nesses momentos os livros emborrachados ajudam bastante pois a criança tem autonomia para explorá-lo sem que nós professores tenhamos que interferir – no caso de livros convencionais onde o folhear deve ser cuidadoso para não danificar o material, sendo essa ação ainda difícil para os pequenos que estão em processo de conquista da coordenação motora fina.

Após a “leitura” que fazem das histórias, proporcionamos momentos para que possam (re) contar a historia que conheceram nos livros.

Sabemos que esta é uma etapa muito importante dentre outras funções da educação já que, o prazer pela leitura não se compra ou adquire geneticamente, mas sim, com a prática e com a mediação correta e significativa.

“ Este texto entrou por uma porta e saiu por outra... e quem quiser que conte outra!”



* As fotos no inicio do texto, é registro da nossa ida á biblioteca Rachel de Queirós, no CEU Alvarenga.

Professoras Geise & Meire

domingo, 3 de outubro de 2010

Limites na Educação Infantil


Limites na Educação Infantil



“Para saber o que fazer em relação ao comportamento infantil é fundamental buscar compreender esse comportamento e identificar o que ele pede a nós, adultos em termos de atitudes. Afinal, para que as crianças de hoje venham a ser adultos amanhã, precisam de adultos de hoje que se importem com elas”

(Tania Ramos Fortuna – revista Pátio Educação, ABR/JUN 2010)



Quantos de nós, pais e professores, já se viram em situações angustiantes perante a insolência e desobediência das crianças, mesmo as pequenas?

Fato é que, além da situação em si é preciso que nós adultos nos comportemos como tal, observando o comportamento agressivo da criança e buscando compreender a origem de tal comportamento. Corrigir atitudes agressivas com agressividade pode reforçar a violência ao invés de extingui-la.

Lidar com a desobediência e a teimosia pode ser uma “faca de dois gumes”: se por um lado a repressão exagerada pode podar a autonomia e a construção do pensamento crítico, de outro, o excesso de tolerância pode reforçar o egocentrismo e a tirania da criança, sendo que este último ainda pode ser agravado quando a criança associa este “excesso de tolerância” a indiferença por parte dos adultos.

O que é certo é que os adultos devem estar muito cientes de seus papéis como educadores, isto porque a educação de uma criança acontece em todos os ambientes que ela frequenta, e não exclusivamente na escola; portanto, é preciso que sejamos claros e concisos quando orientamos os pequenos, evitando ao máximo as incoerências e ambivalências.

Limites também são exigidos pelas crianças; é como se elas se questionassem: “até onde eu posso ir?”... cabe a você, adulto, deixar claro para a criança o que é permitido ou não.

Fazer com que o pequeno perceba que seus atos geram reações e consequências faz com que ele se sinta capaz de coordenar suas próprias perspectivas, e assim, se inserir numa das maiores experiências humanas: a da generosidade.

sábado, 18 de setembro de 2010

VAMOS BRINCAR...JUNTOS???






Recebemos a pouco tempo em nosso CEI, alguns aramados (brinquedo demonstrado na foto), e ao pesquisar sobre o mesmo encontramos a seguinte descrição: “Confeccionado em madeira e arame de 4mm. Ideal para trabalhar a coordenação motora da criança além do raciocínio e outras funções” e, entre as outras funções deste brinquedo, observamos uma muito interessante: o brincar junto, dividir o objeto e compartilhar a brincadeira!!!!

Sim, estas funções são muito importantes já que, na idade dos nossos pequeninos, percebemos como é difícil para eles “dividir” o brinquedo, compartilhar os objetos e deixar o outro participar da brincadeira. Denomina-se esta fase como egocêntrica ( quando a criança acredita que tudo deve ser feito segundo suas vontades e não consegue colocar-se no lugar do outro acreditando que seus interesses são os únicos que merecem consideração).

Sentar-se com um amiguinho e brincar com ele, tendo um único objeto para ambos, o faz respeitar o espaço, o tempo e as iniciativas do outro.

Acreditando que é importante proporcionar momentos de socialização do objeto para prática de cooperação e superação do egocentrismo, temos neste brinquedo um aliado para nossas mediações nas questões já mencionadas.



Geise & Meire

BRINCAR TAMBÉM SE ENSINA!





É comum ouvir de professores de creche, a queixa de falta de brinquedos adequados e em quantidade suficiente.

Não e de todo mentira, porém, também observamos que o pouco de brinquedo que é disponibilizado ás crianças ( em alguns casos trazidos pelos professores), em questão de dias e, sem exageros, até mesmo horas, vira sucata.

É importante ensinarmos as crianças a brincar...sim!!!! Brincar também se ensina!

Não é legal observarmos crianças jogando brinquedos no chão, parede, pisando sobre eles... assim como também não é legal fazê-los entender que é esta a função do brinquedo: “ estragar”.

Brincar junto pode ser muito produtivo, sentar com as crianças, observá-las de perto, fazer deste momento algo que torne mais estreita e prazerosa essa relação de professor e aluno.

Geise & Meire

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

BRINCANDO COM BEXIGAS

Por vezes pensamos que brincar significa pegar carrinhos e bonecas e criar situações com este materiais, porém, brincar vai além disso.


Não é necessário ter um brinquedo industrializado com uma função própria para brincar e as crianças nos mostram isso quando criam situações e se divertem com canetas, pedrinhas e/ou bexigas!

Neste atividade, dispomos bexigas para que, livremente criassem suas brincadeiras, que se divertissem.

Em um espaço amplo, orientamos as crianças para que estivessem próximas de nós (professoras), e que em conjunto ou individualmente explorassem a bexiga para se divertir.

Alguns jogavam a bexiga pro alto para depois pegarem antes que tocassem o chão, outros jogavam para nós professoras a fim de que devolvêssemos tocando a bexiga ainda no ar.

Apertavam a bexiga, sacudiam, jogavam para o coleguinha...

Além de brincar, estavam conhecendo o mundo ao seu redor através dos sentidos, testando o equilíbrio do corpo, a percepção do espaço, o movimento da bexiga no ar.

Esses momentos contribuem para a formação da criança tanto ou mais que brincadeiras com brinquedos industrializados.

O importante é que pais e professores dêem liberdade às crianças para que elas possam se expressar e vivenciar novas experiências. Por outro lado, a criança também deve perceber que limites existem e são necessários, por isso estabelecemos a regra ( ficar próximo das professoras) no começo da atividade.

Apesar do brincar ser um comportamento espontâneo da criança, o professor e os pais devem criar situações que estimulem a brincadeira.

Foi o que fizemos e... deu super certo!

Todos nós nos divertimos muito!



Geise& Meire

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

"... não se separa cuidado de educação. Há uma característica totalmente educativa no ato de trocar fraldas. Veja: a qualidade do meu cuidado com a criança define a medida do valor que essa criança dará a mim. O educador ocupa-se inteiramente da criança, do corpo, da mente, da educação."
( Nice Terzi - revista Pátio Educação Infantil. ano VIII n.22)


Desfralde... eis o momento tão esperado pelos pais e professores e, porque não pelas crianças?
Percebemos que chegou a hora de dar adeus ás fraldas quando a criança demonstra incômodo como o uso da mesma, sendo a oralidade um elemento facilitador deste processo.
Apresentamos ás crianças os objetos nomeando-os (papel higiênico, vaso sanitário, banheiro) incentivando-os a usá-los, sem constranger ou forçar ( tudo no tempo da criança).
Deixá-los a vontade nesta nova experiência é importante, assim como " festejar" a conquista da autonomia e não esquecer do "tchau xixi...- tchau cocô..." no momento da descarga que também é incentivado a ser realizado pela criança, como na história " Cocô no Trono" ( de Benoit Charlat da Companhia das Letrinhas- conta a história do pintinho que fez cocô no trono e que imitou os grandes dando descarga! É um livro animado, com sonoplastia especial).
Como dito, cada criança possui seu tempo para conquistar o adeus definitivo ás fraldas e, a participação da família para dar continuidade ao trabalho realizado em sala de aula, afim de acelerar esse processo, é fundamental.
Prova disso, é o relado da Gláucia, mamãe da Gabi que, na agenda ( principal meio de comunicação escola/família) relatou o seguinte:

" Professoras...
A Gabi chegou sequinha em casa também, igual a outra vez que ela veio sem fralda.
Já temos uma mocinha, igual ela diz quando vai ao banheiro:
- ...eu sou moça, né mãe? ( rsrsrs)"

Professoras Geise & Meire